segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

A PORTA DO INFERNO

A Cratera de Darvasa, também chamada de Porta para o Inferno é um campo de gás natural localizado em Derweze (também escrito Darvaza, que significa "porta"), na província de Ahal, no Turcomenistão. A cratera é conhecida pela sua chama que vem queimando continuamente desde 1971, alimentada pelos ricos depósitos de gás natural na área. Ela exala um forte cheiro de enxofre que pode ser sentido à distância.
Ficheiro:Darvaza.PNG
FOTO http://commons.wikimedia.org/wiki/Commons:Bem-vindo

A aldeia de Darvaz, também conhecida como Darvaza, ou Derweze (que significa "O Portão", em turcomano), com 350 habitantes, está localizada a cerca de 260km ao norte de Ashgabat, no meio do deserto de Karakum, que ocupa mais de 70% da área do país e é rico em petróleo, enxofre e gás natural. A reserva de gás encontrada alí é uma das maiores do mundo. O nome "Porta para o Inferno" foi dado pela população local referindo-se ao fogo, lama fervente e as chamas alaranjadas na cratera que tem um diâmetro de 70m propiciando um cenário que faz lembrar a descrição popular do acesso principal ao mitológico Reino de Hades . Seus habitantes são principalmente turcomanos da tribo Teke, que conservam um estilo de vida semi-nômade .

Ficheiro:The Door to Hell.jpg
FOTO http://commons.wikimedia.org/wiki/Commons:Bem-vindo
História
O local foi identificado em 1971 por cientistas da então União Soviética pensando que este poderia ser um campo de petróleo 4 . A partir dessa premissa, eles montaram um acampamento com uma plataforma de perfuração para avaliar a quantidade de gás e petróleo disponíveis no local. Como os soviéticos estavam satisfeitos com o sucesso em encontrar esses recursos, eles começaram a armazenar o gás. Porém, durante as escavações foi descoberta uma caverna subterrânea de grande profundidade, repleta de gás tóxico. Num certo momento dos trabalhos, o chão sob a plataforma de perfuração cedeu abrindo uma grande cratera que engoliu os equipamentos. Nenhuma vida foi perdida no incidente, mas grandes quantidades de gás metano foram lançadas na atmosfera criando enormes problemas ambientais e imenso dano ao povo das aldeias, resultando em algumas mortes.
Temendo a liberação de mais gases venenosos da cratera, os cientistas decidiram queimá-los. Eles consideraram que seria mais seguro queimá-lo do que extraí-lo do subsolo, pois isso exigiria processos caros. Em termos ambientais, a queima do gás é a solução mais coerente quando as circunstâncias são tais que ele não pode ser extraído para uso. O gás metano lançado na atmosfera também é um perigoso gás de efeito estufa. Naquele tempo, as expectativas eram de que o gás iria queimar por alguns dias, mas ainda está queimando décadas depois de ter sido incendiado. Não há nenhuma previsão de quando as labaredas vão finalmente cessar, já que ninguém tem noção da quantidade de gás que ainda existe nas profundezas da cratera.



sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

NAVE ESPACIAL EUROPEIA É LANÇADA PARA MAPEAR 1 BILHÃO DE ESTRELAS


Representação Artística

Uma sonda europeia foi lançada para o espaço nessa quinta-feira (19 de dezembro), dando início a uma missão ambiciosa para mapear 1 bilhão de estrelas na Via Láctea em alta resolução.
A espaçonave Gaia, da Agência Espacial Europeia, decolou da base espacial europeia de Kourou, na Guiana Francesa, a bordo de um foguete russo Soyuz-Fregat. A Gaia está a caminho de um ponto gravitacionalmente estável a 1,5 milhão de quilômetros da Terra, e deve chegar em cerca de 3 semanas.
Ao longo dos próximos 5 anos, a Gaia visa não só identificar os locais de 1 bilhão de estrelas em nossa galáxia, mas também irá determinar onde estas estrelas estão se movendo, do que eles são feitas e o quão brilhantes elas são. Estes são todos passos para ajudar os cientistas a entender melhor a história do universo.
Como benefícios colaterais, os poderosos telescópios da Gaia provavelmente vão encontrar milhares de novos exoplanetas, asteróides e outros objetos pequenos e difíceis de ver.
A missão teve um custo total de 1 bilhão de dólares. [Space]

 Representação Artística

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

O Caça GRIPEN NG o Vencedor do Programa FX2

GRIPEN NG
Estratégia de defesa
O Gripen foi desenvolvido na Suécia com uma característica marcante: ser capaz de pousar e decolar em pequenas pistas – em alguns casos até em uma avenida ou pista de pouso precária.

Essa capacidade faz com que ele não dependa de grandes bases aéreas para operar. No Brasil, poderia em tese pousar nos pequenos pelotões de fronteira do Exército na Amazônia, para reabastecer e se rearmar.

Segundo analistas, o Gripen começou a ser planejado no final da década de 1970 para integrar a defesa do país contra um eventual ataque da União Soviética, entre outras ameaças.

A ideia seria espalhar muitos aviões pelo país criando uma rede de resistência ao invés de concentrá-los em grandes bases aéreas - que poderiam ser atacadas facilmente por uma potência militar maior.

O Brasil hoje não enfrenta ameaças dessa natureza, mas a estratégia de defesa nacional prevê sim eventuais ataques de nações mais poderosas militarmente.

Contudo, segundo analistas, quando a FAB cogitou pela primeira vez comprar o Gripen, previu a aquisição de pelo menos 100 unidades e não apenas 36. A ideia era espalhar os aviões por todo o país para superar sua desvantagem técnica de menor autonomia de vôo.

Imagen http://www.aereo.jor.br/

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS



INFORMAÇÕES TÉCNICAS


Comprimento (excluindo o tubo de Pitot) 14,1 m 
Envergadura da asa (incluindo os lançadores) 8,6 m
Altura geral 4,5 m
Peso máximo na decolagem 16,5 toneladas
Velocidade máxima M2.0 e supersônica em todas as altitudes
Empuxo > 22.000 lb
Carga útil 7,2 toneladas
Combustível máximo 7 toneladas (*) 
Super Cruise > M 1.2
Manobrabilidade 9 g
Alcance máximo > 4000 km
Distância de pouso < 500 m
Substituição de motor < 1 hora
Tempo de imobilização no solo < 10 min
Custo por hora de voo < US$ 4000 
*Obs.(A capacidade do combustível na versão NG está 40% Maior que a versão anterior  sem contar os tanques externos) 


PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

Capacidade operacional

Como caça multimissão de última geração, o Gripen NG incorpora o alcance operacional, a capacidade de carga útil e o recurso de guerra centrada em rede (NCW) para desempenhar todas as missões designadas pela Força Aérea Brasileira, tanto em operações militares nacionais como regionais. O recurso NCW do Brasil será significativamente aprimorado, operando-se o Gripen NG em combinação com o sistema Embraer E-99 ERIEYE.

Avançado Sistema de Armamentos


Imagen http://www.aereo.jor.br/

O Gripen NG integra um conjunto completo de sensores, com total flexibilidade de integração de armas, podendo ser equipado com armas adquiridas de outros fornecedores no mundo. A capacidade de sobrevivência é garantida pelo equilíbrio existente entre as baixas assinaturas no espectro visível, infravermelho e radar, assim como por um avançadíssimo sistema modular de Guerra Eletrônica e de Autoproteção.

Solução de suporte

O conceito de logística é desenvolvido para atender às exigências da Força Aérea Brasileira e maximiza a utilização da infraestrutura que o Brasil já tem. O programa de treinamento usa a infraestrutura existente, em combinação com acessórios de treinamento e o sistema Gripen, a fim de maximizar os benefícios de treinamento.

Melhoria Contínua

O Gripen NG é uma versão consideravelmente aprimorada do já comprovado caça multiemprego Gripen C/D, atualmente em serviço. Concebido para combater no ambiente de Guerra Centrada em Rede (NCW) do Século XXI, o projeto flexível e modular do Gripen faz com que o aprimoramento e o desenvolvimento contínuo apresentem tanto baixo risco como custo-benefício. O programa do Gripen NG cobre o desenvolvimento de todos os principais sensores e aviônicos, inclusive a comunicação de dados, os sistemas de autoproteção, a integração de armas, bem como os aprimoramentos da estrutura do avião e da propulsão.

Crescimento Contínuo

O Gripen NG é uma plataforma de “baixo risco”, acompanhada de um programa já custeado de desenvolvimento contínuo e melhorias garantidas.  O Gripen NG tem uma grande capacidade de crescimento, o que é uma garantia de que atenderá a todas as demandas futuras.

Caça Centrado em Rede

O Gripen NG é realmente um caça Centrado em Rede. Incorpora os sistemas de links de dados multifrequenciais mais desenvolvidos e seguros do mundo, conferindo ao piloto uma completa noção da situação ao seu redor, em todos os modos de operação.

Superior Fusão de Dados

Tem um sistema de missão com aviônicos perfeitamente integrados, resultando em uma fusão total dos dados de seus sensores e, em decorrência, em uma capacidade de combate excepcional, garantindo o lançamento extremamente preciso de armas inteligentes.

Cockpit Digital Inteligente

Apresenta um avançado layout 100% digital, com grandes e coloridos displays MFD (Multi-Functional Displays), controles HOTAS (Hands-On-Throttle-And-Stick) e capacete com visor acoplado HMD (Helmet Mounted Display).

Alcance e Raio de Ação

Graças a seus maiores tanques de combustível, o Gripen NG, na configuração de Patrulha Aérea de Combate, alcança um raio de combate de 700 nm (milhas náuticas), ou seja, 1.300 km, a partir da base de operações, com mais de 30 minutos “na estação”.  Tem um alcance de traslado de 2.200 nm (4.000 km).

Enxergue Primeiro 

Uma garantia da alta probabilidade de vitória em qualquer engajamento é a combinação de baixas assinaturas no espectro visual, radar e infravermelho, com uma carlinga digital inteligente, o mais avançado radar AESA, o sensor de busca e rastreamento no infravermelho IRST (Infra Red Search & Track) e uma superior fusão de sensores, incluindo a melhor integração de armas de última geração e o conjunto de guerra eletrônico.

Agilidade Excepcional

O Gripen NG é o caça mais ágil do mundo em combate de perto. Combina um avançado layout aerodinâmico e uma configuração canard-delta com um sistema triplex de controle de voo fly-by-wire digital.

Alta Disponibilidade Operacional

Exigências mínimas de suporte logístico conferem um alto nível de disponibilidade operacional.

Confiabilidade

120 mil horas de voo acumuladas, em total segurança, nas Forças Aéreas da Suécia, República Tcheca, Hungria e África do Sul, assim como na Escola de Pilotos de Teste do Reino Unido (ETPS).

Custo de Ciclo de Vida

O Gripen NG apresenta os menores custos operacionais e de logística entre todos os caças atualmente em serviço.

Desenvolvimento Futuro

O Gripen foi desenvolvido para se adaptar à evolução das ameaças e exigências operacionais, enfrentadas pelas modernas Forças Aéreas.

Biposto

A versão biposto retém toda a capacidade operacional da versão monoposto. O Programa do Gripen NG conta com o apoio total do governo sueco.

Sistema de propulsão

Incorporando a mais avançada tecnologia, o motor General Electric F414G do Gripen NG é um turbojato modular, com pós-combustão, apresentando uma baixa razão de diluição e eficiência no consumo de combustível. Com uma taxa de empuxo superior a 22 mil lb (98 kN), o F414G gera 20% mais empuxo que o atual Volvo Aero RM12 do Gripen, viabilizando velocidade de super-cruise equivalente a Mach 1.1, com armas ar-ar.

Radar

Integrando o único radar AESA de 2ª geração do mundo, o ES 05 Raven, o Gripen NG garante sua vantagem em termos de noção situacional.  O radar ES 05 Raven, desenvolvido pela Selex-Galileo com a Saab e a indústria brasileira, é o único radar de combate do mercado munido de uma placa oscilante (swash plate) móvel, permitindo cobrir ângulos de até ±100°. O novo radar traz melhorias em todos os aspectos quando comparado com os radares existentes, a exemplo de:

melhor rastreamento de alvo
amplo campo visual
flexibilidade de modos
maior alcance de detecção
melhores dados eletrônicos de suporte
maior disponibilidade operacional e menores custos de ciclo de vida.

Fonte:http://www.defesanet.com.br/

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

A LENDA DO JUDEU ERRANTE

O judeu errante, também chamado Aasvero, Asvero,1 Ahasverus, Ahsuerus ou Ashver
Diz a lenda que Ahsverus foi contemporâneo de Jesus e trabalhava num curtume ou oficina de sapateiro, em Jerusalém, numa das ruas por onde passavam os condenados à morte por crucificação, carregando suas cruzes. Na Sexta-feira da Paixão, Jesus Cristo, passando por aquele mesmo caminho, carregando sua cruz, teria sido importunado com ironias ou agredido verbal ou fisicamente, pelo coureiro Ahsverus. Jesus, então, o teria amaldiçoado, condenando-o a vagar pelo mundo, sem nunca morrer, até a sua volta, no fim dos tempos.


Versões


As versões do incidente são variadas. Uma delas diz que Jesus Cristo teria caído, sob o peso da cruz, bem defronte à loja onde trabalhava Ahsverus, e este, zombando, teria gritado para o condenado que "caminhasse". Jesus teria respondido a Ahsverus que ele, o sapateiro, é quem caminharia pelo mundo até o fim dos tempos.

Uma variante diz que, antes que Simão Cireneu oferecesse auxílio, Jesus teria pedido a Ahsverus que o ajudasse a reerguer a cruz, e este recusara. Outra versão da lenda conta que Jesus teria parado diante do curtume e pedido a Ahsverus que lhe desse uma caneca d'água. Ahsverus teria então replicado, dizendo: "Se és o Filho de Deus, faça com que jorre uma fonte de água fresca do chão". E Jesus, por isso, teria amaldiçoado o artesão.

Origem

É possível que a lenda do judeu errante tenha tido início no Século IV quando um bispo da Armênia ou da Pérsia, em visita a Constantinopla ou participando do Concílio de Niceia, teria dito, em resposta a um incrédulo, que no seu país ainda restava, viva, uma testemunha do martírio de Jesus Cristo. A partir daí, a imaginação popular teria elaborado o resto da história, confundindo essa suposta testemunha com a figura de Malco, um servo de Caifás, ou com um certo cidadão de Jerusalém, Catáfito (ou Catafílio), que era porteiro de Pilatos, ou até mesmo com Judas Iscariotes, que teria, de alguma forma, sobrevivido ao auto-enforcamento. Em outras versões, o judeu errante é identificado com Samer ou Samar, que fundiu o bezerro de ouro, ou com Samuel Belibeth, o sapateiro que teria negado água a Jesus.


Lendas




Nos primeiros tempos da expansão do islamismo houve o boato, entre os conquistadores árabes da Síria, de que o tal judeu errante havia sido de fato, encontrado em Damasco. Séculos mais tarde, o boato ressurgiu na Península Ibérica, e dizia-se que um certo Juan Esperendios ("espera em Deus") seria esse personagem. Na Itália medieval falava-se que o judeu errante atendia pelo nome de Giovanni Buttadeo ("o que joga fora Deus") e na Alemanha, no século XVI, um bispo de Hamburgo afirmou ter conhecido o judeu errante pessoalmente, tendo sido inclusive publicado, anos mais tarde, o suposto diálogo entre o bispo e o Judeu.

No Brasil, algumas histórias populares afirmam que o errante teria imigrado para Pernambuco, no tempo do domínio holandês, permanecendo vivendo incógnito no Brasil. Teria sido localizado, pela última vez, no norte de Minas Gerais, quando foi visto chorando sangue diante de uma igreja num dia de Sexta-Feira da Paixão.3
Enfim, a expressão popular "onde Judas perdeu as botas" poderia ser uma fusão do sapateiro de Jerusalém com Judas Iscariotes - e portanto, alusiva ao mito do judeu errante.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

OS MISTÉRIOS DO EDIFÍCIO JOELMA

"Poderia um local, onde vários acontecimentos violentos aconteceram em épocas diferentes, ser realmente amaldiçoado, provocando inúmeros fatos negativos, como um incêndio ou a reincidência de um assassinato?" 

Segundo os fatos ocorridos no Edifício Joelma, isso pode ser verdade!

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Há quase quarenta anos um incêndio parou São Paulo. Era sexta-feira, 1º de fevereiro de 1974 (uma sexta-feira), e aproximadamente 756 pessoas distribuíam-se pelos 25 andares do Edifício Joelma (hoje nomeado Edifício Praça da Bandeira), localizado no nº 225 da Avenida Nove de Julho, Praça da Bandeira, região Central de São Paulo - Brasil.

Por volta das 08:50' um funcionário ouviu um ruído de vidros sendo quebrados, proveniente de um dos escritórios do 12º andar.
Foi até lá para verificar e constatou que um aparelho de ar condicionado estava queimando.
Em seguida foi correndo até o quadro de luz daquele piso para desligar a energia, mas ao voltar encontrou fogo seguindo pela fiação exposta ao longo da parede.
As cortinas se incendiaram rapidamente e o incêndio começou a se propagar pelas placas inflamáveis do forro.
O funcionário correu para apanhar o extintor portátil, mas ao chegar não conseguiu mais adentrar à sala, devido à intensa fumaça.
Então ele subiu as escadas até o 13º andar, alertou os ocupantes e ao tentar voltar ao 12º pavimento, encontrou densa fumaça e muito calor.
A partir daí o incêndio, sem controle algum, tomou todo o prédio.
Foram feitas várias viagens com os elevadores enquanto o oxigênio permitiu, salvando dessa forma muitas pessoas.
No final, uma ascensorista, na tentativa de salvar mais vidas, prosseguiu, mas como a fumaça havia piorado, ficou sem oxigênio e acabou falecendo no 20º andar.


Segundo perícias, a causa do incêndio foi um curto-circuito em um equipamento de ar-condicionado em um dos andares, provocando um super aquecimento na fiação elétrica, gerando o primeiro foco de fogo, o qual se espalhou por todo o edifício.

O saldo da tragédia foi de 191 mortos e mais de 300 feridos.

Muitos acreditam que os espíritos das pessoas mortas no incêndio vagueiam pelo prédio até os dias de hoje.

Uma das tragédias desse incêndio que mais impressionou, foi o fato de que (13) treze pessoas tentaram escapar por um elevador, não conseguindo, e morrendo carbonizadas em seu interior, sendo que devido ao estado dos cadáveres, os corpos não foram identificados, pois naquela época ainda não existia a análise de DNA, sendo então enterrados lado a lado no Cemitério São Pedro, localizado na Av. Francisco Falconi, 837, Vila Alpina em São Paulo.
Os corpos deram origem ao mistério das Treze Almas, e a elas são atribuídos milagres, ficando conhecidas como as 13 Almas não identificadas. 
As sepulturas atraem centenas de curiosos, principalmente às segundas-feiras, dia das almas.
Ao lado das sepulturas, foi construída a "Capela das Treze Almas", onde diariamente muitos visitantes fazem suas preces agradecendo à Deus pelas graças alcançadas e também fazendo seus pedidos.

O local ficou conhecido algum tempo depois do sepultamento das 13 vítimas não identificadas do Joelma, quando pessoas ouviram gemidos e choros misteriosos.
Assustados, procuraram verificar de onde vinha aquilo, sendo que descobriram que os gemidos e choros saiam das sepulturas das 13 vítimas.
Então sabendo como morreram (queimados), foi derramada água sobre as sepulturas, sendo que em seguida os gemidos e choros cessaram.
Sabendo do ocorrido, pessoas começaram à fazer orações para as 13 almas, pedindo graças diversas.
Muitas dizem que foram atendidas, e como agradecimento colocam faixas e "placas" com mensagens de gratidão no local.

Quem visita os túmulos das "Treze Almas" no Cemitério São Pedro, sempre pode verificar a existência de um copo com água sobre cada sepultura, isso com o objetivo de tranquilizar as almas dessas vítimas do incêndio do Edifício Joelma, as quais morreram carbonizadas em um imenso calor.
Esse é mais um dos mistérios que rondam o incidente do Edifício Joelma.

Túmulos das "Treze Almas" no Cemitério São Pedro
Placas e Cartazes com Agradecimentos pelas Graças Alcançadas junto aos Túmulos das "Treze Almas" no Cemitério São Pedro.

Passados muitos anos da tragédia, o antigo Edifício Joelma foi reformado, sendo batizado com o nome de Edifício Praça a Bandeira, disponibilizando para aluguel várias salas para escritórios e empresas. No entanto pessoas que frequentam o local relatam fatos estranhos e sombrios no interior do edifício, como os descritos a seguir:

O Caso do Escritório de Advocacia

"Em um escritório da advocacia alugado pouco tempo após a re-inauguração, uma assistente ficou até mais tarde para organizar os documentos deixados no final do expediente.
Como já era tarde da noite, e devido a existência de muitas salas ainda vazias e sem utilização, o prédio mantinha um silêncio sombrio e assustador.
Isso em conjunto com as lembranças do incêndio que ocorreu no passado, produzia um ambiente ainda mais assustador.
Em certo momento a assistente ouviu um barulho na ante-sala do escritório, como se a porta tivesse sido aberta.
Quando ela foi olhar, a porta estava fechada, como havia estado antes.
Então ela imaginou que fosse uma outra porta em outra sala do mesmo andar que havia gerado aquele ruído.

Instantes depois ela ouviu o barulho novamente, e quando se voltou, viu um vulto de uma mulher passando pela ante-sala.
Ela se assustou chegando a dar uma grito.
Foi observar novamente e não havia ninguém no local, apenas ela. Rapidametne ela pegou suas coisas, e saiu do escritório.
Quando foi trancar a porta, novamente ela viu o vulto de uma mulher no fundo do corredor, desaparecendo em seguida.
A assistente rapidamente deixou o edifício e tempos depois se demitiu, pois havia a necessidade de ficar em alguns dias até mais tarde e ela não concordou com a solicitação, temendo ver aquele vulto novamente ou algo ainda pior ".

O Caso do Motorista de Entregas

"Havia chegado com minha perua Kombi no sub-solo do "Edifício Praça da Bandeira", para entrega de algumas encomendas, isso aproximamente às 20:00' horas.
Estacionei como de costume, sendo que meu ajudante retirou as encomendas da perua para entregá-las no local solicitado.
Permaneci então ali dentro da perua sozinho, aguardando o retorno do ajudante para irmos embora.
Algum tempo depois, como que por espanto, vi surgir no fundo do estacionamento uma mulher vestida toda de branco, sendo que ela veio se deslocando em direção à minha perua.

Nesse momento notei que ela não estava caminhando, e sim flutuando a alguns centímetros do chão, indo em direção à outra parede do estacionamento, desaparecendo em seguida.
Saí então da perua e subi até o andar onde estava meu ajudante, e contei para ele o acontecido, saindo em seguida rapidamente do edifício.
Hoje evito de todas as maneiras fazer entregas à noite naquele local".

Segundo depoimentos de testemunhas, muitos outros fatos sobrenaturais ocorreram e ainda ocorrem no Edifício "Praça das Bandeiras" (antigo Joelma), pegando de surpresa as pessoas mais desavisadas.

Volquimar Carvalho dos Santos

A professora Volquimar Carvalho dos Santos, 21 anos, trabalhava no setor de processamento de dados de um banco que funcionava no 23º andar do Edifico Joelma. Ela era funcionária da empresa havia um ano e meio.
O irmão dela, Álvaro, trabalhava no 10º andar do mesmo prédio.
A família de Volquimar é espírita. Ao ser dado o aviso de incêndio, Volquimar e outras quatro companheiras tentaram fugir pela escada, mas quase foram atropeladas pelos funcionários desesperados que tentavam se salvar.
Elas correram para a cobertura do prédio, mas acabaram morrendo por asfixia. Álvaro, irmão de Volquimar, sobreviveu ao incêndio.
Álvaro localizou o corpo da irmã no IML horas depois do incêndio ter terminado.
Meses depois, Volquimar enviou uma mensagem psicografada para a mãe através do médium Chico Xavier.
Na mensagem ela contava como tinha sido os seus últimos minutos de vida.

Em 1979, a história de Volquimar se transformou no filme “Joelma, 23º andar”.
O roteiro é baseado nas cartas psicografadas por Chico Xavier que estão no livro “Somos Seis”.

Fatos estranhos ocorreram durante as filmagens, como ruidos misteriosos no local onde não havia ninguém, refletores que eram "derrubados", embora estivessem bem fixados, sendo que um dos fatos mais incríveis, foi a imagem de uma "pessoa" que não estava nas filmagens ao lado dos personagens em uma das cenas, indicando nitidamente ser um dos possíveis "Fantasmas do Edifício Joelma".
Cena do Filme: "Joelma - 23° Andar.
Nota-se nitidamente no canto direito a imagem de uma misteriosa "moça" observando a filmagem.
Nesta cena acima pode-se notar nitidamente à direita, a imagem de uma mulher de forma "transparente".
Quando visualizada esta imagem pelas pessoas que participaram das filmagens, todos ficaram espantados, pois não havia ninguém além dos atores no local da fotografia.

"Seria um dos "Fantasmas do Edifício Joelma"?


PODERIA O PASSADO ESTAR PREJUDICANDO O LOCAL?

ESCRAVIDÃO
Sabe-se que na época da escravidão (séculos XVIII E XIX), o local de construção do Edifício Joelma foi onde os escravos considerados indisciplinados ou que não faziam seus trabalhos conforme mandado, eram torturados até a morte, marcando o local com dor raiva, tristeza e sofrimento.

Devido ao extremo sofrimento acontecido no local, marcado por diversas mortes, poderia este local já estar marcado para o acontecimento de tragédias futuras?


"O CRIME DO POÇO"
O Poço construído nos fundos da casa com o objetivo de servir de Túmulo para as Vítimas do Crime
Dia 23 de novembro de 1948, depois de várias denuncias do estranho desaparecimentos de mulheres em uma casa da Rua Santo Antonio, nº 104, no Bexiga, o químico e professor Paulo Ferreira de Camargo suicida-se no exato momento em que a policia retirava do poço do seu quintal os corpos de sua mãe e das duas irmãs, pessoas que ele havia matado há 19 dias.

“O Crime do Poço” como ficou conhecido, foi uma vingança de Paulo contra sua família que não aceitava seu romance com uma enfermeira, a qual não era mais virgem, indo totalmente contra os padrões da época, sendo um completo escândalo.
Paulo Ferreira enfrentava constantes brigas com sua mãe e irmãs, as quais eram totalmente contra seu namoro com a enfermeira.
Irritado ao extremo, arquitetou o modo como resolveria aquilo.
Mandou então que fosse construído um poço nos fundos da casa, já como parte do seu plano.
No dia 23 de novembro de 1948, Paulo se reunião com sua família para lancharem, como normalmente faziam.
De modo furtivo, Paulo colocou sonorífero no alimento de sua mãe e irmãs.

Drogadas, elas dormiram rapidamente. Em seguida Paulo peqa um revólver e efetua vários disparos contra todas elas, as quais morrem na hora.
Após o assassinato, Paulo coloca capuzes nas cabeças da vítimas, arrasta os corpos para os fundos da casa, e os joga no poço recém construído. Nos dias que se seguem, Paulo leva uma vida normal.
Passados alguns dias, as pessoas estranham o desaparecimento das três mulheres.
A polícia então visita a casa de Paulo, o qual entra em contradição, dizendo ora que sua mãe e irmãs viajaram, ora que sofreram um acidente.

Vizinhos então contam à polícia que alguns dias antes ouviram barulho de tiros e uma estranha movimentação nos fundos da casa, próximo ao novo poço.
Quando a polícia vai verificar o local, acaba encontrado a horrivel cena do crime, com os corpos dentro do poço.
Vendo que não havia mais saída, Paulo Ferreira pede para ir ao banheiro. Chegando lá, pega o revólver que havia escondido nesse local, e comete suicídio com um tiro no peito, deixando para sempre dúvidas e suposições das mais absurdas.

Paulo Ferreira de Camargo era Professor do Departamento de Química da Universidade de são Paulo, a qual se localizava naquela época na alameda Glette. Uma carreira brilhante, interrompida estupidamente. 
Descobriu-se posteriormente que o Professor Paulo Ferreira fazia uso de drogas, isso talvez devido ao fácil acesso aos produtos químicos em sua profissão.
Também foi revelado por companheiros de onde lecionava, que o Professor Paulo Ferreira já apresentava à algum tempo um comportamento desiquilibrado, pois andava armado, e segundo constatado, havia efetuado disparos com seu revolver no interior do laboratório de química da faculdade.

Observa-se que após a retirada dos corpos das vítimas de dentro do poço, um dos bombeiros morreu de infecção cadavérica*, sugerindo ser mais uma vítima da "maldição" contida no local.

[*Infecção Cadavérica: É um tipo de infecção adquirida quando uma pessoa sem as devidas proteções, não utilizando luvas e máscara apropriada, realiza contato com cadáveres, adquirindo dessa forma infecções diversas pelo corpo, podendo levar em alguns casos até a morte.]

A casa onde ocorreu o crime ficou fechada por muitos anos.
Mais tarde foi demolida e no seu terreno foi construído o Edifício Joelma, objeto de tão triste memória.
Casa original onde ocorreu o terrível "Crime do Poço"
"Os acontecimentos ocorridos na área do Edifício Joelma seriam obra do acaso, ou realmente existe alguma maldição naquele local, talvez influenciada pelo seu passado marcado com tragédias e mortes?

Quem sabe? A única certeza é que essa, bem como outras respostas estão "Além da Imaginação!"

Fonte: http://www.alemdaimaginacao.com/Noticias/Os%20Misterios%20do%20Joelma.html

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Quais cédulas de real são raras e valiosas?

por Danilo Rodrigues

Algumas notas de real valem até 400 vezes mais do que seu valor de face. É que, para os colecionadores de moedas, ou numismáticos, quanto mais escassa é a cédula, ou seja, quanto menos exemplares com as mesmas características estão em circulação, mais ela ganha valor.
É o caso de lotes em que foram impressas poucas notas, que acabam estampando a assinatura de um ministro da fazenda que ficou pouco tempo no cargo ou um número de série errado, entre outras bizarrices. Outro fator que influencia a cotação é a conservação da cédula: no estado de “flor de estampa” (novinha em folha, sem dobras e com alto relevo preservado), ela vale mais do que uma nota que já passou por várias mãos. Para a infelicidade dos numismáticos, a vida média de uma nota é curta: uma cédula de R$ 2 dura 11 meses até ser recolhida pelos bancos.
A nota de R$1 que você guarda na carteira provavelmente só têm valor sentimental. A mais rara desse valor é avaliada por “apenas” R$ 160.
REVIRANDO A CARTEIRA
Entenda por que algumas notas de real se valorizaram tanto em 18 anos
Deus seja louvado
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Valor: R$ 4 mil
Essa frase, usada no dinheiro brasileiro desde 1986, foi esquecida nos primeiros lotes de real, em 1994, mas o ministro da fazenda Rubens Ricupero logo resgatou os dizeres. Como Ricupero durou apenas cinco meses no cargo, a nota de R$ 50 com assinatura dele e com “Deus seja louvado” é raríssima

Firma reconhecida
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Valor: R$ 3 mil
Além da assinatura do ministro da fazenda, toda cédula vem com a marca do presidente do Banco Central. Quando algum deles fica pouco tempo no cargo, caso de Pérsio Arida, que presidiu o BC entre janeiro e junho de 1995, a nota se valoriza. A de R$ 50 assinada por ele, que teve apenas 400 mil impressões, vale muito

Fora de série
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Valor: R$ 2 mil
Até meados dos anos 90, as notas que saíam com defeito na Casa da Moeda eram descartadas e, no seu lugar, eram impressas notas de reposição com um asterisco no número de série. Em 1994, foram impressas cerca de 400 mil notas de R$ 5 e R$ 10 com o pequeno – e precioso – detalhe

Made in France
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Valor: R$ 1,5 mil
Para lançar o real em julho de 1994, a Casa da Moeda precisou encomendar impressões no exterior: 4 milhões de cada valor em um país. As de R$ 5 vieram da Alemanha, as de R$ 10 da Inglaterra easdeR$50da França. Elastêmaletra “B” nofinaldo número de série e uma discreta identificação do fabricante no verso

Defeito contrário
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Valor: R$ 500
Em 2003, o controle de qualidade da Casa da Moeda deixou passar notas de R$ 50 com o número de série censurado, o que multiplica seu valor para coleção. Já a antiga nota deR$ 10, feita de plástico, tem peças com letras trocadas no fim do número de série. Essas são tão raras que nem têm avaliação

DUPLA FACE
Ao girar uma moeda no eixo horizontal, o lado contrário fica de cabeça para baixo. Se estiverem no mesmo nível, trata-se de uma raríssima e valorizada moeda com “reverso invertido”
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CARA OU COROA?
Um ranking das moedas mais valiosas
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R$ 1 (1998)
Valor: R$ 40
Foram cunhadas apenas 600 mil unidades desta moeda comemorativa dos 50 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos
R$ 0,25 (1995)
Valor: R$ 25
A gravação em homenagem à FAO, órgão de combate à fome da ONU, estampou 1 milhão dentre 140 milhões de moedas de R$ 0,25 cunhadas no ano
R$ 0,10 (1995)
Valor: R$ 25
Também homenageando a FAO, foram cunhadas 1 milhão de moedas com o desenho, contra 239 milhões de moedas normais emitidas naquele ano
Esta matéria segue as cotações publicadas no Catálogo de Cédulas do Brasil (2011).
FONTES Jornal Folha de S.Paulo e livro 1000 Dias no Bunker, de Guilherme Fiúza
CONSULTORIA Laurence Matuck, colecionador da Lauri Numismática; Cláudio Amato, autor do Catálogo de Cédulas do Brasil (2011), e João Sidney Figueiredo Filho, diretor do departamento de meio circulante do Banco Central
IMAGENS Coleção de João Paulo Z. Ferreira, presidente da Brasil Moedas (brasilmoedas.com.br)