segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

ATLÂNTICO SUL - BRASIL APRESENTA PROPOSTA PARA EXPLORAÇÃO MINERAL


Arte - DefesaNet


O Serviço Geológico do Brasil (CPRM) apresentou à Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos (ISBA), plano de trabalho para exploração mineral de uma área de 3 mil km² localizada em águas internacionais do Atlântico Sul, numa região conhecida como Elevado do Rio Grande, situada a mais de 1.500 km da costa brasileira. A proposta brasileira que foi encaminhada à ISBA no dia 31 de dezembro, foi elaborada com base nos dados coletados pelo Programa de Prospecção e Exploração de Recursos Minerais da Área Internacional do Atlântico Sul e Equatorial (PROAREA), que está sendo desenvolvido pela CPRM, com a finalidade de ampliar a presença do Brasil em águas internacionais do Atlântico Sul.

areadoelevadositecerta 1 Brasil apresenta proposta para exploração mineral no Atlântico Sul
Arte - DefesaNet

De acordo com Roberto Ventura, diretor de Geologia e Recursos Minerais da CPRM, estudos preliminares revelaram o potencial mineral da região, onde foram encontradas crostas ferromanganesíferas com indícios de ferro, manganês e cobalto. “Além do caráter estratégico, essa iniciativa brasileira traz em seu bojo a formação de recursos humanos e o desenvolvimento tecnológico”, avalia Ventura.

O diretor explica que a proposta apresentada à ISBA foi aprovada pela Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (CIRM), tendo em vista, que os estudos feitos durante uma série de expedições realizadas pela CPRM na região nos últimos anos, indicarem o potencial mineral da área requerida. A expectativa é de que, a proposta brasileira seja aprovada ainda este ano.

Com a aprovação do plano de trabalho, o Brasil terá 15 anos para pesquisar com exclusividade o local escolhido. “Estamos iniciando uma nova fase nas pesquisas de geologia marinha, que envolvem o desenvolvimento de tecnologias para exploração dessas áreas”, destaca o diretor. Segundo ele, as pesquisas estão sendo realizadas por equipes multidisciplinares formadas em diversas áreas de conhecimento. Entre elas, geologia, biologia, geofísica, além de estudantes, para formar futuros pesquisadores.

“A ideia é permitir a iniciação cientifica, a geração de conhecimento e a capacitação de especialistas para que o país possa estar apto a pesquisar e explorar minerais em águas profundas”, diz o diretor. No total, o projeto envolve cerca de 80 pesquisadores de diversas instituições e conta com a parceria de universidades.

Nos últimos quatro anos foram investidos cerca de R$ 90 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) nas pesquisas no Atlântico Sul. Para este ano estão previstos mais R$ 20 milhões; e para os próximos cinco anos R$11 milhões vão ser gastos em pesquisas na Elevação do Rio Grande, com a aprovação do pedido brasileiro pela ISBA.




quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

A DIFERENÇA DO ROLÊ E DO ROLEZINHO

O ROLÊ
imagem: http://www.urb.im/blog/participe/131219

Você liga ou posta pros seu amigos aqueles "firmeza" de longa data ou não, marca um ponto de encontro e se delicia com mais uma aventura! Pronto! O role é mais ou menos assim, ou pelo menos era !  Você saía , curtia, paquerava e  se divertia! Simples assim!!!



O ROLEZINHO

Alguém convoca um encontro, que acaba se transformando num grande evento! A quantidade é incerta,  aglutinam-se centenas de jovens! A grande maioria não se conhece e nunca se viu, o evento perde o controle e se torna baderna, vandalismo e furtos, são cometidos! A falta de controle é o que impera, mas o que chama a atenção é que muitas e muitas vezes o álcool é presente nas rodas de jovens que beiram 12 e 17 anos! Mas alguns ditos estudiosos se confundem e defendem essa orgia de vandalismo e álcool, talvez eles não saibam diferenciar! Os "organizadores" insistem, que têm o direito, de convocar esses eventos em locais particulares! Simples assim!?




sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

PINK FLOYD "The Dark Side of the Oz"

Dark Side of the Rainbow (em português, O Lado Sombrio do Arco-íris e também encontrado na internet como The Dark Side of the Oz) é o nome dado ao efeito criado ao tocar o álbum conceitual do Pink Floyd The Dark Side of the Moon de 1973 simultaneamente com o filme de 1939 O Mágico de Oz. O efeito consiste no fato de que há diversos momentos em que uma obra corresponde a outra, seja por parte das letras das músicas ou pela sincronia áudio-visual. O nome do efeito vem da combinação do título do disco (The Dark Side of the Moon seria O Lado Sombrio da Lua, uma metáfora para ilustrar os conceitos de lado negativo da mente e da vida) e da icônica canção do filme Over the Rainbow (Além do Arco-Irís).





História
Apesar de famoso, a origem do efeito é misteriosa, bem como as ocorrências que levaram à sua descoberta. Em 1994, fãs do Pink Floyd discutiram o fenômeno no grupo de discussão da Usenet alt.music.pink-floyd. Naquele ponto, já não mais se sabia de quem foi a idéia de combinar as duas obras.
Desde então, passou a ser constantemente abordado pela cultura popular. Em Agosto de 1995, um jornal em Fort Wayne, Indiana, publicou o primeiro artigo na grande mídia sobre a sincronicidade (o artigo pode ser lido na íntegra nesse site). Logo após, vários fãs começaram a criar sites aonde descreviam suas experiências, procurando catalogar os momentos de sincronia. O efeito ganhou mais notoriedade em Abril de 1997, quando um DJ de uma rádio de Boston discutiu o fenômeno no ar, levando a mais uma série de artigos na mídia e um segmento no MTV News.
Em julho de 2000, o canal à cabo Turner Classic Movies exibiu O Mágico de Oz com Dark Side como uma trilha-sonora opcional. Naquele mesmo mês, um episódio da segunda temporada da série animada Family Guy fazia menção ao efeito.
Várias bandas fizeram alusões ao fenômeno. Em Fevereiro de 2003, a banda de reggae Easy Star All-Star (especializada em fazer versões cover ao estilo dub) lançou um disco chamado Dub Side of the Moon, uma versão dub de Dark Side of the Moon, que alegava ter sido editado intencionalmente para ser "compatível" com O Mágico de Oz. Em Junho de 2003, a banda de rock alternativo Guster lançou um disco contendo uma canção chamada Come Downstairs & Say Hello, que abre com os versos "Dorothy moves/To click her ruby shoes/Right in tune/With Dark Side of the Moon." ("Dorothy se move/Fazendo barulho com seus sapatos cor de rubi/Conforme à melodia/de The Dark Side of the Moon"). Em junho de 2006, a tira cômica Born Loser trazia uma piada sobre um homem que ficou com dor-de-cabeça enquanto ouvia Dark Side of the Moon enquanto assistia O Mágico de Oz.



Sincronicidade
Os fãs já conseguiram compilar mais de 100 momentos de conexão entre o filme e o disco, incluindo algumas que são obtidas quando o disco é repetido para se encaixar com o excedente do filme. Por exemplo, o verso "balanced on the biggest wave" ("balançado na maior das ondas") de Breathe é cantando enquanto Dorothy balança em cima de um muro; "who knows which is which" ("quem sabe quem é quem") de Us and Them é cantado enquanto as bruxas boa e má se confrontam; "the lunatic is on the grass" ("o lunático está na grama") de "Brain Damage" é cantado enquanto o Espantalho, cujo corpo é preenchido com grama seca, age freneticamente como um louco; e as batidas de coração ressoam enquanto Dorothy encosta seu ouvido no peito do Homem de Lata.
Esse efeito de sinergia foi descrito como um exemplo de sincronicidade, definido por Carl Jung como um fenômeno aonde eventos coincidentes "parecem relacionados mas não podem ser explicados pelos mecanismos convencionais de casualidade". Detratores negam a veracidade do efeito, afirmando que o fenômeno é o resultado de uma tendência da mente de pensar que reconhece padrões desordenados por descartar informações que não se encaixam. Psicólogos se referem a essa tendência pelo nome confirmation bias. Sob essa teoria, o entusiasta de Dark Side of the Rainbow iria simplesmente se focar nos momentos coincidentes e ignorar um grande número de momentos aonde o filme e o disco não correspondem.

Acidental ou planejado?
Logo no começo do filme ...apenas meras coincidências !?

Na parte 03 a Música Time - Os Três tempos "Passado, Presente e Futuro"  

  Os membros do Pink Floyd repetidamente insistem que o fenômeno é pura coincidência. Em uma entrevista para o 25º aniversário do disco, o baterista Nick Mason negou que o disco foi escrito intencionalmente para ser sincronizado com Oz, dizendo que "Algum cara com muito tempo livre teve essa idéia de combinar O Mágico de Oz com Dark Side of the Moon" [1] . Em um especial da MTV sobre o Pink Floyd em 2002, a banda negou qualquer relação entre o disco e o filme, dizendo que na época da gravação de Dark Side não havia tecnologia para reproduzir o filme no estúdio ao mesmo tempo que gravavam o álbum. Em 3 de Março de 2006, na conferência Canadian Music Week, em Toronto, o engenheiro de som do disco, Alan Parsons, afirmou para a platéia durante uma sessão de perguntas-e-respostas de que não houve nenhum esforço de integrar o disco com o filme.
O álbum ao vivo P.U.L.S.E.(Editado em 1995), cujo set-list incluí Dark Side of the Moon na íntegra, traz algumas referências à sincronia. A fala masculina em Great Gig In The Sky, que originalmente dizia "I never said I was frightened of dying" ("Eu nunca disse que tinha medo de morrer"), mudou para "I never said I was frightened of Dorothy" ("Eu nunca disse que tinha medo de Dorothy"). A ilustração da capa - um disco imitando um globo ocular, com um sol sendo eclipsado substituindo a íris - traz escondida algumas imagens referentes ao filme, como uma ilustração de uma garota com sapatos vermelhos e a silhueta do Homem de Lata. Apesar de muitos acharem que essas referências fortalecem a teoria de que o efeito foi de fato planejado, a fala e as imagens podem ter sido idéia da Sony BMG, aproveitando o auge de euforia em torno do efeito na época - e provavelmente sem nenhum aval ou mesmo conhecimento do feito por parte de algum integrante da banda.

Reproduzindo o efeito
Real ou imaginado, o efeito é geralmente criado deixando pausado um CD do álbum logo no início, iniciando o DVD ou a fita com o filme em uma TV no mute, e despausando o CD quando o leão da MGM rugir pela terceira vez. (Note que em algumas versões do filme o leão é colorido. O leão em preto-e-branco é o correto para a sincronia). Deve ser posto em loop, sendo que o disco será tocado um total aproximado de duas vezes e meia para se encaixar com a duração do filme. Uma minoria de devotos afirmam que despausar o CD logo no primeiro rugido produz uma sincronia mais perfeita.
A maior parte dos usuários exploraram o fenômeno usando a cópia original ou o relançamento de 1994 do disco. A versão de 30º aniversário, de 2003, também pode ser usada. Note que a versão de 1994 de 20º aniversário do disco (a versão incluída no box Shine On) contém várias alterações nas marcações de tempo das faixas, então essa versão não vai criar o efeito Dark Side of the Rainbow.
Outro fator que pode afetar a qualidade da sincronia é a versão do filme. A versão em NTSC, usada nos Estados Unidos, dura 101 minutos, enquanto a versão em PAL, usada na Europa, dura 98 minutos (devido ao sistema de transferência de 25 frames por segundo, ao invés de 24). A versão recomendada é a NTSC.

Bom hoje temos o Youtube é mais fácil!!!

Fonte Wikipedia





quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

A GUERRA DA LAGOSTA, A GUERRA QUE NÃO ACONTECEU

A GUERRA DA LAGOSTA - Parte I (A página esquecida de nossa História)

Apesar do nome parecer cômico, foi um dos mais expressivos eventos militares do Brasil após a segunda guerra mundial, uma situação conflitante com uma super potência militar devido a divergências econômicas e que por pouco não se transformou em um conflito armado. Com o argumento do Pré-Sal, esta página esquecida de nossa história e que se quer é divulgada, merece atenção no momento em que nos voltamos para a Amazônia Azul e temos noticias da reativação da Quarta Frota dos EUA.  
Contratorpedeiro Francês Tartu é sobrevoado por um avião patrulha P15 Neptune da FAB

O céu, meio encoberto, tornava aquela noite ainda mais escura. Havia apenas uma ligeira brisa que soprava sobre a superestrutura, deixando aquela madrugada bastante agradável para os atentos vigias noturnos. Contrastando com a plácida noite, o clima no interior do Centro de Informações de Combate (CIC) do contratorpedeiro Paraná era de muita tensão. Com toda a atenção voltada para as telas repetidoras dos radares, os operadores acompanhavam cada irradiação das antenas com o propósito de identificar um alvo em específico: o contratorpedeiro francês Tartu. O indesejado navio rumava para a costa do Nordeste, por ordem direta do seu presidente, para defender pescadores franceses que atuavam ilegalmente na plataforma continental brasileira. 


Sozinho o Tartu não era uma grande ameaça, mas bastava uma atitude precipitada e todo o Grupo Tarefa do navio-aeródromo Clemenceau, que estava na costa oeste da África, atingiria o litoral do Nordeste brasileiro em aproximadamente três dias. 



Às quatro horas da madrugada o pessoal do quarto d´alva assumiu o serviço e aqueles que estavam em seus postos desde a meia noite foram descansar, ou pelo menos tentaram. Todos a bordo do Paraná tinham ciência das limitações, tanto materiais como de adestramento. Mas o que mais tirava o sono dos homens era a quantidade de munição a bordo, suficiente para apenas meia hora de combate e nenhum torpedo para disparar. Mesmo com todas essas dificuldades, eles procurariam defender um recurso natural de propriedade nacional - a lagosta da plataforma continental. 



O interesse estrangeiro pelos recursos naturais do Brasil é tão antigo quanto o descobrimento do próprio território pelos portugueses. Nas primeiras décadas do século XVI, corsários franceses passaram a atuar na costa brasileira, extraindo ilicitamente o pau-brasil para as indústrias têxteis da Normandia. A situação agravou-se durante o reinado do Rei Francisco I, que passou a questionar a legitimidade de Portugal em relação à colônia do Brasil (para maiores detalhes sobre este episódio, ver o texto sobre o Primeiro Combate Naval no Brasil). 

Naquela época a diplomacia falhou e a situação teve que ser decidida pela via militar. Embora não configurasse um conflito direto entre os reinos de Portugal e França, a disputa pelo controle do Brasil deflagrou uma verdadeira guerra colonial. Passaram-se quase cem anos de intermitentes combates até que os franceses fossem definitivamente expulsos do Brasil. Pouco menos de três séculos e meio depois a história quase se repetiu. 


A Lagosta

Durante séculos, a captura da lagosta ao longo da costa do Nordeste brasileiro foi realizada de forma rudimentar, somente para subsistência das famílias da região ou abastecimento do pequeno mercado local. A partir da década de 1930 o crustáceo começou a ter maior valor comercial. 


Mas esta atividade econômica só despertou o interesse de companhias estrangeiras na década de 1950, quando empresas japonesas decidiram enviar barcos de pesca para o litoral do Nordeste. A licença foi emitida e, em contrapartida, o Governo Brasileiro exigiu a nacionalização de parte da tripulação dos barcos. Com dificuldade em cumprir tal exigência, os japoneses preferiram abandonar a pesca e comprar a lagosta diretamente dos jangadeiros brasileiros, obtendo uma boa lucratividade. Desta forma, estabeleceu-se uma atividade regular de captura naquela região, tornando-se realmente uma atividade econômica de valor. Em paralelo, a atividade contribuiu para o desenvolvimento da indústria de congelamento, além do aumento da atividade nos portos de Fortaleza e Recife por causa da exportação do crustáceo. Em 1955 exportaram-se 40 toneladas de lagosta. Cinco anos depois, este número subiu para 1.200 toneladas. 



O interesse francês na costa do Nordeste surgiu no início da década de 1960, ou seja, alguns anos depois dos acordos com o Japão. Uma delegação foi enviada ao Recife para negociar a vinda de três barcos de pesca franceses com o intuito de realizar pesquisas sobre viveiros de lagosta. A CODEPE, órgão federal responsável pelo desenvolvimento da pesca no país, emitiu uma autorização de pesquisa em março 1961, válida por 180 dias. Esta licença contemplava apenas três embarcações. 



No entanto, autoridades brasileiras já estavam preocupadas quanto ao real motivo da vinda dos pesqueiros. Foi decidido que representantes da Marinha do Brasil embarcariam nos navios franceses para atuar como fiscais de pesca. Após alguns embarques, os militares constataram que os navios estavam realmente capturando lagosta em larga escala e realizando pesca predatória com arrasto. Além disso, a licença de pesquisa emitida limitava-se a três barcos e a França enviou quatro. A partir do relatório dos militares embarcados decidiu-se pelo cancelamento da licença e o último pesqueiro partiu de volta para a França no final de abril de 1961. 


Em novembro os franceses solicitaram uma nova licença para a realização de pesquisas e experiências no litoral nordestino. Desta vez foi argumentado que elas seriam realizadas na plataforma continental, fora das águas territoriais brasileiras. E assim, uma nova leva de pesqueiros franceses chegou ao litoral nordestino no final de 1961. 

Apresamentos realizados pela MB



Os desentendimentos começaram logo no início de 1962. No dia 2 de janeiro a corveta Ipiranga apresou o pesqueiro francês Cassiopée, cerca de dez milhas da costa, por estar capturando lagosta sem autorização do Governo Brasileiro. E pouco tempo depois a corveta Purus avistou dois pesqueiros (Françoise Christine e Lonk Ael) próximos à costa do Rio Grande do Norte, mas por determinação do Estado Maior da Armada (EMA) não foram apresados. 


O apresamento do Cassiopée gerou uma batalha diplomática entre os dois países que se estendeu por todo o ano de 1962. O Brasil sustentava a tese de que a lagosta era recurso econômico de sua plataforma continental (independentemente de estar no limite do mar territorial) e somente a ele caberia a emissão de autorização de captura do crustáceo. A França argumentava que a lagosta era um "peixe", pois se deslocava de um lado para o outro dando saltos e não andando sobre a plataforma continental. Neste caso aplicar-se-iam (segundo os franceses) as regras da convenção de Genebra de 1958, que estabelecia as bases para pesca em alto mar (é importante destacar que nenhum dos dois países tinha assinado tal convenção). Segundo o comandante Paulo de Castro Moreira da Silva a fraca argumentação francesa levaria à seguinte frase: 

"por analogia, se lagosta é um peixe porque se desloca dando saltos, então o canguru é uma ave." 

A batalha diplomática não intimidou os pesqueiros franceses, e muito menos reduziu a ação dos navios da MB. O contratorpedeiro Babitonga apresou o pesqueiro francês Plomarch no dia 14 de junho e o Lonk Ael no dia 10 de julho ao longo do litoral do Rio Grande do Norte e a corveta Ipiranga os pesqueiros Folgor e Françoise Christine em agosto do mesmo ano no litoral cearense. Os capitães dos barcos eram orientados quanto à irregularidade cometida, "convidados" a assinar um termo de compromisso e não mais voltar à costa brasileira (embora muitos assim o fizeram). 
Contratorpedeiro Babitonga D-16
No início de 1963, uma missão francesa chegou ao Brasil com o intuito de negociar a questão da pesca da lagosta, bem como estabelecer as bases comerciais de um possível acordo binacional. Esta mesma missão informou que dois barcos de pesca já se dirigiam para o litoral brasileiro. Através do Ministério das Relações Exteriores, o Brasil respondeu que a permissão não seria dada aos barcos e solicitou que o governo francês não permitisse a vinda destes para não prejudicar as negociações em curso. A França não só confirmou a vinda dos dois barcos, como também anunciou a partida de outros, independentemente da ameaça de serem apresados. 


Sabendo da vinda de pesqueiros franceses para o litoral nordestino (sem a devida autorização), a MB colocou em alerta os seus navios que executavam patrulha na área. No dia 30 de janeiro, a corveta Forte de Coimbra detectou a presença de três pesqueiros estrangeiros e solicitou que os comandantes dos mesmos rumassem para Natal. Em função da resposta negativa, foi solicitada novas instruções de terra. O comandante do 3º Distrito Naval não vacilou e foi enérgico em suas palavras. A corveta deveria usar a “força na medida do necessário”. Possivelmente os franceses não entendiam português, mas o soar do alarme de “postos de combate” e a visão da tripulação da corveta guarnecendo o canhão da proa e as demais metralhadoras de 20 mm mudou a idéia dos comandantes dos pesqueiros. 


No dia 5 de fevereiro os barcos e suas respectivas cargas foram liberados e, por intervenção do presidente Goulart, uma autorização para captura da lagosta foi emitida para os barcos franceses no dia 8. A mesma decisão que agradou os estrangeiros gerou um grande desconforto interno para o governo federal. Por força da opinião pública e de pressões políticas (principalmente vindas no Nordeste), o governo teve que voltar atrás e cancelar a autorização. A decisão foi tomada no dia 18 de fevereiro e os pesqueiros deveriam encerrar a captura da lagosta no dia 20. 


A mudança de atitude do Governo do Brasil despertou a ira do presidente de Gaulle. Alguns atribuem a este episódio a origem da frase: 

"Le Brésil n'est pas un pays serieux" 
(O Brasil não é um país sério) 
Charles De Gaulle
Porém, numa outra versão dessa estória, o embaixador brasileiro em Paris (Alves de Sousa), em seu livro de memórias, afirmou que a frase foi dita por ele numa entrevista para um repórter brasileiro. 



De qualquer forma, as relações com o Governo da França, que já não eram boas, degradaram-se rapidamente após a notícia da suspensão da autorização. A reação foi enérgica e desproporcional à situação. Por ordem do presidente de Gaulle, um navio de guerra francês seria enviado para proteger os barcos pesqueiros. 


Extraordinariamente o embaixador brasileiro em Paris reuniu-se com o Secretário-Geral do Quai-D'Orsay. O embaixador francês foi alertado sobre as graves conseqüências que poderiam advir da presença de uma embarcação militar francesa no Nordeste e que o mesmo não deveria desprezar a hipótese de irrupção de um eventual conflito. A resposta francesa, direta e curta, limitou-se à seguinte frase: "já estamos em conflito". A diplomacia estava em cheque e uma escalada militar começava a tomar forma. Estaria a MB devidamente equipada para enfrentar esta crise? 

A Marinha do Brasil no início dos anos sessenta

A Marinha do Brasil no início dos anos sessenta era um reflexo das ações desenvolvidas por ela ao longo da II Guerra Mundial, período que influenciou fortemente o pensamento estratégico e a sua capacidade operativa. A defesa do tráfego marítimo e, conseqüentemente, a ação anti-submarina nortearam os programas de reaparelhamento do pós-guerra. Nesse aspecto, unidades como contratorpedeiros, contratorpedeiros de escolta e caça-submarinos representavam aquisições prioritárias.

A bipolarização do mundo e o alinhamento do Brasil com os países do ocidente também trouxe implicações para a Marinha. Em 1947 foi assinado o Tratado Interamericano de Assistência Recíproca (TIAR), basicamente um instrumento político de auxílio às Forças Armadas latino-americanas contra a expansão do comunismo na América. Na esteira do TIAR, foram assinados "Acordos de Assistência Militar" (MAP - Military Assitence Program), no caso do Brasil em 1952, e criadas operações conjuntas denominadas UNITAS (a partir de 1960).

Se por um lado os acordos forneciam material militar por custos muito baixos, por vezes simbólicos, o equipamento não era dos mais atualizados e só atendia aos interesses do país fornecedor (os EUA). Em relação a este segundo aspecto, a doutrina norte-americana pregava a utilização das marinhas dos países periféricos (incluindo o Brasil) em ações puramente anti-submarinas e primordialmente costeiras num eventual conflito naval Leste X Oeste no Atlântico Sul.

Porém, a unidade mais importante da MB em 1963 era o NAeL Minas Gerais, comprado da Grã Bretanha em 1956 e reformado entre 1957 e 1960. É provável que os EUA não tenham vetado a venda do mesmo porque o navio-aeródromo atuaria como núcleo de forças anti-submarinas, exatamente o que o "Tio Sam" esperava da MB. Foi até por esse motivo que a FAB pôde adquirir os modernos aviões anti-submarinos Grumman S2F Tracker. O problema principal era o relacionamento entre os Ministérios da Aeronáutica e da Marinha, que não se entendiam sobre a responsabilidade da operação das aeronaves embarcadas. 
Os dois cruzadores da MB (Barroso e Tamandaré) foram adquiridos antes da assinatura do MAP e, para que existisse um equilíbrio regional, navios semelhantes foram fornecidos ao Chile e à Argentina. Numa época onde o SSM era apenas um sonho, sua bateria principal de 15 canhões de 6" fazia a diferença no mar.

Foi também através do MAP o Brasil adquiriu, por empréstimo, quatro contratorpedeiros da classe Fletcher (aqui denominada classe Pará) entre 1959 e 1961. Embora fossem unidades construídas durante a II Guerra Mundial, receberam atualizações antes da transferência e eram as escoltas mais modernas da MB no início dos anos sessenta. Em relação ao armamento, não existiam grandes novidades, mas as instalações do CIC e os seus sensores não tinham equivalentes na MB até então. O radar de vigilância aérea SPS-6C era capaz de detectar uma aeronave pequena a 60 milhas de distância, voando entre 6.000 e 30.000 pés. O radar de superfície SPS-10 podia detectar um contratorpedeiro a 15 milhas e um periscópio ou snorkel (exposto de forma contínua e em condição de mar 1-2) a 10.000 jardas. Outra novidade para a MB era o seu moderno (para a época) sonar de casco SQS-29.

Existiam ainda outros nove contratorpedeiros na lista da MB. Eram três classe M de 2.200 t e seis classe A de 2.180 t, todos eles construídos no Brasil. Por serem unidades projetadas nos anos trinta, estavam totalmente desatualizadas para a guerra anti-submarina do início da década de 1960. Completavam as escoltas de superfícies os oito contratorpedeiros de escolta (CTE) classe Bertioga. Estes navios foram adquiridos durante a II Guerra Mundial junto à USN e já estavam no final de suas vidas como CTE (algum tempo depois foram transformados em Aviso).

Naquela época a Flotilha de Submarinos era vista primordialmente como um instrumento de adestramento das forças anti-submarinas e não possuía o papel dissuasório atual. Por esse motivo foram adquiridas somente duas unidades fleet type (classe Gato) através do MAP em 1956 para substituir a velha frota de submarinos de construção italiana.

Entre 1954 e 1955 foram incorporadas dez corvetas da classe Imperial Marinheiro, sendo que uma delas foi transferida para a Flotilha de Submarinos. Estes navios, construídos na Holanda, preencheram uma grande lacuna na organização do serviço de salvamento marítimo nos distritos navais. Eram navios polivalentes e também executavam missões de patrulhamento costeiro.

A Força de Minagem e Varredura recebeu razoável reforço no início dos anos sessenta com a aquisição (via MAP) de quatro unidades da classe Javari. Completando o quadro, existiam ainda cinco (de um lote inicial de seis) caça-submarinos da classe Piranha (todos de construção nacional) que, posteriormente, foram transferidos para a Força de Minagem e Varredura (FMV). Nesta época a FMV ficava sediada no Rio de Janeiro e era subordinada ao Comando do 1º Distrito Naval. O quadro de material flutuante da MB ainda era composto por outras unidades auxiliares como navios-transporte, navios-hidrográficos e navio-escola, mas não existia um navio-tanque.
Cruzador Tamandaré C-12

Contratorpedeiro Classe Pará
NAeL (Navio-Aeródromo Ligeiro) Minas Gerais

A força naval francesa 

No dia 11 de fevereiro de 1963 partiu de Toulon (França) um Força-Tarefa capitaneada pelo navio-aeródromo Clemenceau. Acompanhando o navio-aeródromo seguiam o cruzador De Grasse, os contratorpedeiros Cassard, Jaureguiberry e Tartu (classe T53), as corvetas Le Picard, Le Gascon, L'Agenais, Le Béarnais, Le Vendéen (todos classe T52), o navio-tanque Baise e o Aviso Paul Goffeny . A princípio, deveria ser somente mais uma comissão pela costa oeste da África para mostrar bandeira e realizar exercícios de rotina. 


A bordo do Clemenceau estavam aeronaves Alizé da esquadrilha 4F, Aquilon da 16F e alguns helicópteros S-58 (semelhantes aos H-34 do 2º/1º GAE). Nesta época a "Aeronavale" ainda não tinha adquirido os caças F-8 Cruzader, embora testes bem sucedidos com uma aeronave proveniente do USS Saratoga tenham ocorrido no primeiro semestre de 1962. O papel de caça da frota era exercido pelos velhos Aquilon (versão do Sea Venom fabricada sob licença na França), num de seus últimos embarques operacionais com a "Aeronavale". Os Etendard IV não estavam plenamente operacionais nas atividades embarcadas e o primeiro exercício com estes jatos estava programado para maio daquele ano.

O De Grasse era o primeiro de uma classe homônima de três cruzadores. Esta classe era formada por escoltas antiaéreas que deslocavam pouco mais de 9.000 t. Possuíam oito reparos duplos de 127 mm e 10 reparos duplos de 57 mm. Também com ênfase na defesa antiaérea eram os contratorpedeiros da classe Type T53. As cinco escoltas menores compunham a classe T52, corvetas (denominadas "escorteur rapide" na Marinha da França) especializadas em ações anti-submarinas. 


Em 21 de fevereiro, estes navios chegaram à Dakar e, posteriormente, seguiram para Abidjan. Porém, uma das escoltas do Clemenceau tomou rumo diferente. Era o Tartu, que solitariamente seguiu para a costa brasileira conforme instruções do Governo francês. Suas instruções eram: 

- Controlar o movimento dos pesqueiros a fim de que não se aproximassem do limite de 12 milhas e; 

- Assegurar aos mesmos pesqueiros a continuação da pesca de lagosta além daquele limite. 

Esta informação foi transmitida ao Embaixador brasileiro em Paris no próprio dia 21, quinta-feira. Mas uma informação sem confirmação indicava também o deslocamento do cruzador De Grasse na companhia do Tartu. De qualquer forma, as demais unidades francesas na costa ocidental da África estavam tão perto do local da crise que não seria necessário mais do que dois dias de navegação para chegarem à Natal. No caso das aeronaves embarcadas, apenas algumas horas de vôo. 
Navio-aeródromo Clemenceau

Caça Sud-Est Aquilon

cruzador De Grasse

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Nasa registrou duas explosões solares na virada do ano

Explosões ocorreram no dia 31 de dezembro de 2013 e 1º de janeiro de 2014. De nível médio, elas não afetam seres humanos na Terra, diz Nasa.

Explosão solar de 1 de janeiro foi reistrada pela Nasa (Foto: NASA/SDO)
Explosão solar de 1º de janeiro foi reistrada pela Nasa (Foto: NASA/SDO)

No dia 31 de dezembro de 2013, às 19h58, e no dia 1º de janeiro de 2014, às 16h52 (horário de Brasília), a agência espacial americana (Nasa) registrou duas explosões solares de nível médio.
As erupções solares são emissões súbitas de radiação na superfície da estrela. Elas disparam bilhões de toneladas de partículas no espaço, que podem viajar a grandes velocidades.
A explosão solar que ocorreu no último dia de 2013 foi classificada como M6.4. Já a explosão do primeiro dia de 2014 teve classificação M9.9. As labaredas da classe M são consideradas a mais fracas a causar algum tipo de efeito meteorológico espacial perto da Terra. As duas explosões emergiram da mesma região ativa do Sol, chamada de AR1936.
As imagens foram registradas pelo Observatório de Dinâmica Solar (SDO, na sigla em inglês) da Nasa, que mantém uma constante vigilância do Sol, coletando dados a cada 12 segundos, segundo informações da agência.
De acordo com a Nasa, a radiação prejudicial de uma explosão solar não afeta fisicamente os seres humanos na Terra, mas pode deturpar a atmosfera em uma camada em que os sinais de comunicação e de GPS circulam. A radiação também interrompe sinais de radio pelo período em que a explosão solar ocorre.
Nasa registrou exploão solar no dia 31 de dezembro de 2013  (Foto: NASA/SDO)
Nasa registrou exploão solar no dia 31 de dezembro de 2013 (Foto: NASA/SDO)

Fonte:http://g1.globo.com/ciencia-e-saude


domingo, 5 de janeiro de 2014

PROJETO DISPONIBILIZA NA INTERNET FILMES HISTÓRICOS SOBRE PRIMEIRA GUERRA


Coordenado pelo Instituto Alemão de Cinema, "European Film Gateway 1914" marca centenário do início do conflito. Iniciativa tem participação de 26 parceiros de 15 países e digitalizou mais de 650 horas de material.


Para marcar o centenário do início da Primeira Guerra Mundial, o projeto europeu "European Film Gateway 1914", coordenado pelo Instituto Alemão de Cinema (DIF, sigla em alemão) digitalizou desde fevereiro de 2012 mais de 650 horas de filmes históricos sobre a Primeira Guerra Mundial e disponibilizou o material gratuitamente na internet. "É um projeto memorialístico europeu sem precedentes e de imensa importância para pesquisas científicas e jornalísticas", afirmou Claudia Dillmann, diretora do DIF, em entrevista à agência de notícias alemã EPD.



A iniciativa conta, segundo Dillmann, com a cooperação de 26 parceiros de 15 países e já digitalizou quase 1.500 cinejornais, documentários, animações e filmes de longa-metragem, além de 5.600 documentos relacionados a produções cinematográficas sobre a Primeira Guerra.


Apoio do governo alemão e da UE 
Até fevereiro de 2014, deverão ser acrescentados outros mil títulos. De acordo com estimativas, foram preservados apenas cerca de 20% dos filmes produzidos na Europa entre 1914 e 1918. O empreendimento conta com o apoio do governo federal alemão, assim como do governo do estado alemão de Hessen. O "European Film Gateway 1914" é cofinanciado pela União Europeia, que contribui com 2,1 milhões de euros. Os filmes podem ser vistos no site www.europeanfilmgateway.eu. O portal, especializado na divulgação digital de documentos ligados à história do cinema, também tem uma versão em português.

Fonte : www.defesanet.com.br

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

O Misterioso Caso das Máscaras de Chumbo



No dia 17 de agosto de 1966, os técnicos em eletrônica Miguel José Viana, 34 anos, e Manuel Pereira da Cruz, 32 anos, desembarcaram na Rodoviária de Niterói (RJ) no início da tarde. Moradores de Campos, no mesmo estado, os dois - especialistas em instalação de transmissores e repetidores de sinal de televisão - haviam dito à familiares que estavam viajando para São Paulo a fim de comprar um carro e equipamentos eletrônicos. Miguel e Manuel saíram de Campos levando a quantia de dois milhões e trezentos mil cruzeiros (cerca de mil dólares) e fizeram o seguinte percurso: visitaram o dono da loja de eletrônicos Fluscop; compraram as capas de chuva e depois entraram em um bar, nas proximidades do Morro do Vintém, para comprar uma garrafa de água. Miguel e Manoel foram encontrados mortos no alto do morro no dia 18 de agosto. Sem marcas de tiros ou facadas, os dois traziam nas mãos estranhas máscaras de chumbo e o seguinte bilhete cifrado: "16:30hs está no local determinado 18:30hs ingerir cápsula, após efeito proteger metais aguardar sinal máscara".

 Foi o início de um mistério que persiste até hoje, mas as evidências apontam para uma ligação com discos voadores...! Um caso real de contato com extraterrestres, ou especulação!?









O Livro Perdido de Nostradamus






O Livro Perdido de Nostradamus é uma coleção de 80 aguarelas, encadernadas como um código ilustrado, que foram descobertas em 1982 pelos jornalistas italianos Enza Massa e Roberto Pinotti na Biblioteca Nacional Central de Roma, a qual adquiriu a obra no ano de 1880. Existem evidências que sugerem que este misterioso livro, datado de 1629, é o trabalho final do mais famoso e controverso profeta da história do mundo, Michel Nostradamus.
Ainda mais surpreendente que a descoberta do livro são os avisos que este contém, seriam tão assustadores e blasfemos no seu tempo que talvez tenham sido intencionalmente escondidos até aos nossos dias. O Livro Perdido explora algumas das previsões que deram a Nostradamus tão extraordinária fama. O desvendar dos códigos dos assustadores desenhos leva-nos a importantes conclusões, com informação crítica para a geração atual.
Neste manuscrito existem imagens fortemente ligadas a futuros problemas para a Igreja Católica e até mesmo uma tentativa de assassinato de um Papa. Existem outras imagens que dizem representar a I e II Guerras Mundiais e movimentos políticos tais como o Comunismo e o Fascismo. Conflitos globais recentes são também pressagiados, incluindo o surgimento do fundamentalismo islâmico e um intrigante desenho no qual aparece uma torre em chamas que nos faz lembrar o ataque às torres gémeas de 11 de Setembro.
Talvez o mais chocante seja o facto de, entre todas estas profecias, estar a informação de quando e como o nosso mundo (ciclo) chegará ao fim.